quinta-feira, 29 de abril de 2010

Trabalhando no desconhecido!

Uma das atividades que fiz nesse estágio, foi um pequeno resgate do que era nossa escola tempos atrás e de como ela é atualmente.Nesse resgate, montamos um painel com algums poucas fotos, mas suficientes para observar as transformações ao longo dos anos. Como atuo nessa escola desde 1992, acompanhei boa parte desse desenvolvimento. Mas desde sua fundação, em 1956, até eu ingressar em 1992, eu ouvia histórias, mas vagas!Quando essa proposta chegou até a comunidade, fatos que nem os colegas que já estão a mais tempos sabiam ou lembravam vieram à tona.Isso me fez lembrar de um trecho do livro Pedagogia da Autonomia, 1996.Que fala do trabalho realizado, utilizando-se também de fotos para mostrar a realidade dos arredores da escola; quando um professor comenta que já trabalhava na escola há 10 anos e desconhecia tal realidade.Meu painel teve quase que o mesmo impacto, serviu para mostrar que às mudanças não ocorreram só nas estruturas e espaços físicos da escola, pois na fala das pessoas que a mais tempo residem na comunidade escolar pude perceber que a influência de tantas mudanças afetou toda a comunidade; uma vez que alguns lembram com saudades do tempo em que não havia cercas na escola e que as crianças eram educadas. Alguns colegas comentaram:-Puxa! É mesmo, eu nem lembrava mais!
A correria da vida faz com que boas lembranças fiquem adormecidas, e as angústias atuais desanimem nossos sonhos. Fiquei contente em poder resgatar bons momentos que pareciam ter se apagado na memória dos colegas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O valor da família.

Inicio minha semana resgatando a história dos indígenas que habitavam o território brasileiro antes dos portugueses chegarem, pois não podemos desligar o passado do presente, uma vez que esse passado está refletido em muitas formas culturais. Agora, o que mais me surpreende é ver que ao resgatar a história das crianças para construir uma "identidade" com eles, muitos ignoram nome completo de pais, sua naturalidade e até sua verdadeira identidade, acreditando que vô é pai e pai é irmão. Pode isso?!É, não pode!Mas é o que acontece! Como querer que nossas crianças tenham bons valores, quando não conhecem nem a família?É muito triste.Tenho uma filha de 9 anos que estuda na quinta série do ensino fundamental de 8 anos. Desde seus três anos ela sabe nome do pai, o meu nome e tudo que necessitaria para saber quem é e qual seu espaço e papel na sociedade. Colocando-me a pensar como mãe, acharia muito bom que Freud retornasse para fazer um intensivo nessas familias.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O desafio do 3º Estágio

Parece estranho falar em 3º estágio, mas fiz o estágio do magistério, dos estudos adicionais e agora esse da graduação.Atualmente dou aula para filhos de ex-alunos e percebo o quanto o tempo fez mudar nossa clientela de sala de aula.Meu projeto busca resgatar valores, independente de estar ou não fazendo estágio;esse tema seria obrigado ser trabalhado em minha turma, mas fazendo algumas anotações para não esquecer de colocar na reflexão no final da semana;parei e me questionei até que ponto eu sou responsável por essa demanda de alunos sem nada de limites e muito pouco de valores, se alguns desses pais passaram por mim numa época atrás. Será que transmitíamos alguns valores e hoje queremos outros? O que mudou?Falando com uma aluna da 6ª série, que já está com 17 anos, percebi que até ela não entende porque seus pais não lhe dizem "não". Como se ela mesma percebesse que gostaria de ter algum limite, ou atenção, como ela mesmo disse. No magistério eu tinha 18 anos e era respeitada por pais de alunos. Agora, com quase 39 anos, noto que os pais não vêem os professores como aliados na formação do filho, mas como "empregados", cuja a tarefa é fazer o que em casa eles não conseguem! Ou seja, dar além de limites muiiiiito amor!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Retornando ao que aprendemos!

Ontem me organizei para elaborar o Projeto de Estágio, para isso, acessei as páginas das turmas inativas do rooda.Foi muito importante fazer esse resgate de atividades e textos trabalhados ao longo do curso. Como meu projeto está enfocado em valores, me encontrei em várias atividades da interdisciplina de Estudos Sociais.A medida que ia buscando uma coisa, acabava encontrando outras que, devido ao corre-corre da vida, estavam guardadas, quase que esquecidas para ser sincera. Esse desafio, por assim dizer, fez com que eu percebesse, que muitas das minhas primeiras produções atualmente eu percebo de outra forma; como se discordasse de mim mesma.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Reunião com Orientadores!

Foi bastante gratificante nossa reunião presencial.Eu pelo menos consegui esclarecer muitas dúvidas, claro que sempre ficam outras, como aprendemos no Seminário Integrador VII, não existem certezas, pois essas, logo nos reportam para outras dúvidas.Mas na noite de ontem eu comecei a acreditar que esse estágio não será assim tão aterrorizante. Claro que ao chegar em casa, eu demorei a dormir, pois a troca de idéias e as falas dos colegas, fazem surgir mil idéias que eu gostaria de por em prática com a minha turma. Para minha alegria, hoje eu consegui levá-los até à biblioteca, e juntos manusearmos um computador ligado a internet. Foi maravilhoso! Para eles e para mim.