segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Defendendo meu TCC

Após mais uma leitura do meu TCC, concluí a apresentação para a defesa do mesmo. Quanto mais eu leio, mas percebo a importância do uso das mídias em sala de aula. Pois, uma vez que o trabalho desenvolvido durante o estágio docente continua a ser realizado, não há como esquecer algumas situações vividas em sala de aula. Como estamos praticamente no final do ano, meus alunos, cada vez que entra alguém do administrativo em sala de aula, logo perguntam se sabem quem irá dar aula para eles em 2011. Pois querem que seja uma professora que saiba trabalhar com as mídia e os levem para o Laboratório de Informática. Esse laboratório é uma conquista da escola e poderá ser usado apartir de março do próximo ano. Bom, percebo que plantei uma sementinha, espero que a pessoa que pegue ela, saiba cuidar e dar continuidade ao que foi iniciado.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Meu TCC.

No meu TCC defendo a utilização das mídias no processo da aprendizagem em sala de aula. A integração das TICs nos processos dessas aprendizagens pode constituir um fator de inovação pedagógica, proporcionando novas modalidades de trabalho. Uma vez que essas mídias são interlocutoras constantes e reconhecidas pela maioria da população, especialmente a infantil. O trabalho pedagógico associado às mídias e a interligação entre disciplinas ocorre de forma natural, assim como também a visão crítica dos acontecimentos sociais, políticos e culturais que envolvem a sociedade.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Infância, mídia e educação.

Espero ser compreendida por "fugir" das interdisciplinas estudas, para comentar um texto que encontrei em uma das minhas buscas para o TCC. Esse texto, ou melhor, trecho do texto é da autora Elaine Rose da Silva "...cabem a nós, futuros educadores, investirmos em conhecimentos específicos que possam unir as facilidades tecnológicas e midiáticas com a formalização da educação, interagindo com os alunos através do uso de ferramentas que lhe despertam o interesse pelos estudos..." Tenho a impressão que quando focamos um assunto, parece que tudo nos atrai para ele. Essa matéria, foi encontrada num site, pela minha filha de 10 anos, que estava pesquisando "Os contos de Mil e uma noites". Trouxe para o blog, por ver nesse ato da minha filha, uma evidência da percepção e entendimento da criança no mundo tecnológico. Pois, por mais que ela me veja lendo sobre Piaget, Maturana, mídias,etc; essa atitude demonstra que quando uma criança navega, ela está recebendo informações, mesmo que o objetivo dela seja outro, ela vai ler, vai tomar conhecimento e vai se apropriar de uma aprendizagem. Por isso se faz necessário que haja desenvolvimento de uma consciência crítica em nossos alunos, para que possam filtrar as informações e compreendê-las, pois do contrário, corremos o risco de formar "depósitos de conteúdos". Eu fui beneficiada, pois ao chegar em casa havia um texto salvo no word, com um assunto de meu interesse. Mas e as outras crianças, aquelas que navegam sem o acompanhamento de um adulto? O que será que fazem de registros? Que assuntos salvam em seus conhecimentos?

domingo, 14 de novembro de 2010

Aprendizagem

No desenvolvimento de meu TCC, a Aprendizagem é o principal foco, claro que eu trabalhei junto as mídias. Mas o objetivo é favorecer essa Aprendizagem.Esse conhecimento não está pronto, ele baseia-se num esquema estímulo-resposta, e ostímulo só vai aparecer quando o que está sendo abordado for significativo ao aluno, isto é, ter significado para a vida ou vivência desse aluno. Havendo o estímulo, existirá uma resposta, que vai ser a Aprendizagem, os novos saberes e conhecimentos adquiridos, de uma forma prazerosa e organizada, assim como estimulante.

sábado, 6 de novembro de 2010

Uso das mídias tecnológicas em sala de aula

Muito escuto de colegas de escola, uma fala na qual dizem trazer para suas salas de aula uma educação inovadora, na qual os alunos acessam a internet para realizarem seus trabalhos. Mas na realidade, o que observo são práticas equivocadas e discursos prontos. Pois um professor que manda seus alunos copiarem textos da internet, sem que os conduza a uma reflexão ou análise mais crítica do conteúdo que está sendo abordado, diria que esse professor apenas fez uma troca do tão "criticado livro didático" pelo "moderno computador", ou seja, fazendo na prática atividades mecânicas que muito pouco, para não dizer nada, vai acrescentar no desenvolvimento do aluno. Por isso penso que os cursos de formação dos professores deveriam buscar contemplar esse despreparo, essa falta de confiança, que muitos professores têm ao fazer uso da tecnologias digitais. O tempo mudou, não podemos ficar parados, devemos buscar esse domínio, não apenas para saber acessar e manipular diferentes softwares, mas para poder interagir com essa geração que convive com isso. Nós, alunos do PEAD, fomos contemplados com um curso, que além de nos fazer compreender vários entendimentos dentro da pedagogia, também fez com que nos aproximássemos da realidade dessa geração, em que celular, computador entre outras tecnologias, são coisas rotineiras em suas vidas. Não estamos prontos, pois ainda temos muito a aprender, mas estamos longe da ignorância da qual iniciamos o curso.

Postagem da semana de 24-31/10

No contexto atual da sala de aula há um problema que gera conflito na relação professor/aluno. Esse problema é a falta de domínio que alguns professores possuem em relação a novas mídias de tecnologia avançada; o que para a maioria dos alunos já é rotina para eles, acessarem uma página da web, ligarem e remexerem num DVD, mandar mensagem no celular, entre outras mídias que existem. Quando me referi a problema na relação professor aluno, quis dizer que nesse assunto, muitas vezes o aluno exerce o papel de domínio do conhecimento, enquanto que o professor surge num conceito de aprendiz, ou muitas vezes expectador da nova relação. Sim, pois deveria surgir uma nova relação, na qual com humildade de ambas as partes para compreender, que o que já foi por muitas vezes defendido, agora é palpável: o saber não é só de domínio do professor; aluno e professor aprendem e ensinam juntos, afirmando o conceito e a idéia de uma educação renovável.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O porque de abordar as mídias na educação!

Num contexto atualizado, onde se utiliza as mídias de forma ativa, que observamos se realmente há uma relação entre alunoXprofessor, que tem por base o respeito e a afetividade. Segundo Piaget ( 1967) " A inteligência humana somente se desenvolve no indivíduo, em função das interações sociais." Estar em uma sala de aula, além de ser uma interação social, é o espaço em que o aluno se descobre como autor de suas aprendizagens. Por isso que nós educadores precisamos voltar nosso olhar para uma formação crítica e inovadora. Realizar atividades que envolvam as mídias pode não ser, e de fato não é, o único meio de despertar nossos alunos; mas certamente é um dos meios que os aproximam de suas realidades!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO-Eixo VII

Durante meu estágio, trabalhei a Pedagogia de Projetos, claro que inspirada nas leituras realizadas durante o eixo sete. O Método de Projetos,assim chamado, é um proposta que busca desenvolver o interesse dos alunos numa integração e/ou globalização curricular.Tal proposta visa o interesse e a vontade de saber do aluno. Essas Pedagogias de Projetos deram um resultado muito positivo na aprendizagem dos alunos, até porque, buscava trabalhar temas que eram do interesse do grupo, e não temas por mim levados para sala de aula. Dentro do que o grupo queria, eu dava uma integrada ao que eles precisavam saber. Era bom de trabalhar e facilitava a aprendizagem.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ludicidade e Educação

Nesse eixo, trabalhamos muitos contos, fábulas e histórias; foi nessa disciplina que eu despertei minha grande paixão pelas fábulas da web. Foi quando descobri alguns dos sites que explorei durante meu estágio e que me deu um norte para construir meu TCC. Não são todas as interdisciplinas que nos dão oportunidades de levar o aluno a exercer um domínio sobre a mídia, fazendo uso de sites e despertando prazeres na leitura.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aprendizagem desarticulada do TCC

São tantas aprendizagens que adquirimos ao longo de um ano, então imagine em quatro anos e meio! Sempre gostei de ler durante as férias, os textos que precisamos ler para realizar as atividades. Textos que eram lidos na correria do tempo, sem que tivéssemos condições de absorver suas exências. Rebuscar aprendizagens nesse momento só me fez ver o quanto eu evoluí nesse decorrer do curso. Alé de retomar os eixos, por curiosidade também reli minhas postagens nos blogs. É isso mesmo! Foram tantos blogs criados! Minha grande aprendizagem foi justamente na área da tecnologia, talvez por isso eu defendi e defendo que a escola tem que se atualizar e levar esse conhecimento aos alunos. Imagine que no início do PEAD eu só sabia ligar e desligar o computador. Hoje eu sei criar uma página, sei usar a ferramenta para pesquisar, sei digitar, inserir imagens, copiar, salvar e criar um blog. Muito aprendi sobre os teóricos estudados, mas a grande diferença foi conhecer a ferramenta para poder ensinar meus alunos a usá-las e despertar o encanto que também foi despertado em mim!

domingo, 12 de setembro de 2010

Trabalhando com as leituras dos EIXOS

Na interdisciplina Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação, trabalhadas no primeiro eixo, abordou o texto "Como utilizar as tecnologias na Escola", de José Manoel Moran. Nesse texto já havia a abordagem de transformar a informação em conhecimento, interagindo e trabalhando novas interpretação do mundo que o cerca. As tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e organizar o que está confuso, caótico, disperso. Mas para auxiliarmos nessas buscas, precisamos conhecer as ferramentas de busca e saber interpretar e adaptar ao contexto pessoal e social.

sábado, 4 de setembro de 2010

Abordagem das mídias na educação!

No nosso primeiro eixo do curso, além de aprendermos a trabalhar com as tecnologias, também aprendemos a explorar essas tecnologias para trabalhar em sala de aula com nossos alunos.Segundo Pierre Lévy (1993),apropriar-se do conhecimentos dessas ferramentas, sabendo abordá-las e articulá-las em experiências docentes farão de nós, profissionais responsáveis por traçar novos caminhos na construção do conhecimento.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Iniciando o TCC

Após as experiências do estágio, procurei repensar minhas práticas; e percebi o quanto foi gratificante trabalhar com as mídias, e o quanto essas auxiliaram a aprendizagem e o relacionamento dos alunos. Por isso vou desenvolver meu TCC dentro desse tema. Que não apenas meus alunos foram favorecidos, mas também eu, fui favorecida com as mídias.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Repensando!!!!

Estamos chegando na reta final de uma marcante tragetória, onde muitas vezes pensei que o cansaço iria vencer!Foram muitas noites sem dormir, muitos prantos por não saber por onde começar...Hoje, dei início as leituras dos três primeiros eixos, e não contive a emoção!!!!O primeiro blog, a trilha, conhecer Saramago...Tantos passos foram dados até esse momento...Acredito que essa emoção não ocorrerá só comigo, pois assim como eu, sei que muitos da nossa turma só aprenderam tecnologias quando iniciaram o ead. Ao voltar aos primeiros eixos, foi como se eu estivesse virando as páginas de um álbum;onde me observei nascer...,engatinhar...,crescer... e dar meus primeiros passos! Não posso dizer que estou pronta para caminhar sozinha, pois aprendi que nunca estaremos prontos! Há sempre mais um passo para aprender, e mais outro, e outro e ...infinitamente aprender!O bom disso tudo é que aprendemos a gostar de aprender, a querer aprender mais e não deixar de ser autor do nosso próprio álbum de evoluções!Lembranças boas ficarão na eternidade, pois como dizia Rubem Alvez: "Aquilo que está escrito no coração, não necessita de agendas porque agente não esquece. O que a memória ama, fica eterno!"

domingo, 27 de junho de 2010

Saberes adquiridos e contemplados no estágio.

Pode parecer estranho para quem não conhece o assunto, ler o que irei postar nesse momento. Mas ao pensar numa das questões do relatório de estágio, a dos objetivos atingidos, pude perceber em todos os meus planejamentos, que trabalhei com o diálogo e o envolvimento dos alunos, planejando junto com eles os conhecimentos que para eles são significativos. Criando possibilidades para que houvesse uma real produção do conhecimento. Nesse sentido Freire em sua obra Pedagogia da Libertação, 2004, aponta essa interação entre aluno/professor, como elemento fundamental para o processo educativo. O que não encontramos nas obras dos autores que defendem esse tipo de prática pedagógica, são os conhecimentos que os educadores adquirem ao por em prática essa pedagogia. Eu, até o momento do estágio, acreditava que não conseguiria por na prática esse trabalho, lia e pensava: "A teoria é uma coisa, quero ver na prática!" Me surpreendi positivamente ao ver que sou capaz de trabalhar a autonomia dos meus alunos. Para mim, isso foi um conhecimento adquirido durante o estágio, não para meus alunos, mas pra mim mesma!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma visão de estágio!

Ao pensar na reflexão da última semana de estágio, percebi o quanto as atividades que contemplavam uma visão e conhecimento do mundo, despertavam o interesse e a participação do grupo. Junto com o encerramento do período de estágio, deu-se a abertura da Gincana Junina da minha escola; e aproveitando o clima de Copa, fizemos atividades que envolviam conhecimento do assunto. As equipes representavam países que estão participando da Copa, sendo que as turmas das séries iniciais representavam o Brasil, e as turmas das séries finais representavam outros países. Ao se apresentarem, comentando sobre a cultura dos países que representavam, as turmas contaram com um apoio de um grupo muito especial, a minha turma. Eles mostraram que conheciam muito bem o assunto, sabiam dizer se estava certo ou errado o que as turmas apresentavam. Numa de suas obras, Freire já fazia mensão das leituras do mundo. " A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura deste não possa prescindir da continuidade da leitura daquela.Linguagem e realidade se prendem dinamicamente." Freire (1983, p. 11-12).

sábado, 12 de junho de 2010

Caminhos da aprendizagem

Durante essa semana, procurei organizar um rascunho do Relatório. Assim como acontecia nos outros semestres, fui remetida ao início do semestre, relendo meus primeiros planejamentos. Pude, para minha alegria, ver que não apenas meus alunos, mas também eu ( professora e aluna), cresci em minhas aprendizagens. Isso me fez repensar nas palavras de Piaget "A mudança da atividade e da afetividade faz o outro-mudança que libera a criança de seu narcisismo- é muito mais que uma simples e pura transferência: é uma reestruturação de todo o universo afetivo e cognitivo. Quando o outro se torna um objeto independente, quer dizer permanente e autônomo, as relações eu e o outro já não são simples relações de atividade própria com um objeto exterior: começam a ser verdadeiras relações de intercâmbio entre o eu e o outro" ( PIAGET,2001,p.65)Percebo que objetivos foram alcançados, tanto por meus alunos quanto por mim.

sábado, 5 de junho de 2010

O ato de ensinar.

Durante todos os semestres anteriores fizemos apropriações de várias teorias e de diferentes autores. Mas percebo que só quando relacionamos essas teorias com a prática, é que elas passam ser significativas. Falo isso, porque com esses planejamentos do estágio docente, me vi sendo desacomodada da rotina de quase vinte anos de sala de aula. Fui desafiada à pensar num planejamento que desse aos alunos, não apenas aprendizagens prontas, mas que despertasse neles o querer aprender; fazendo desse aprender um ato de vontade de quem aprende. Cabendo a minha pessoa, o papel de instigar essa vontade com informações ou questionamento que farão com que queiram ir além, descobrir algo mais. Quando Paulo Freire, em sua obra Pedagogia do Oprimido, 1977, mensiona a educação bancária, nos mostra o quanto se faz necessário oferecer a nossos alunos um ensino desafiante e inquietante; deixando de lado aquele ensino que exige do aluno apenas o memorizar de informações, sem aguçar a curiosidade e o espírito investigativo. Percebo que não basta ter um diploma de professora se não soubermos o verdadeiro significado inserido no ato de ensinar.

domingo, 30 de maio de 2010

O trabalho com projeto.

Ao terminar a primeira semana do trabalho com a Pedagogia de Projetos, percebo o quanto é satisfatório esse trabalho. Pois como os autores Piaget e Maturana afirmam, num projeto o caminho se faz ao andar. E é bem assim que ocorre! O projeto é estruturado pelo professor, mas são os alunos, com suas intervenções, motivações e interesse que definem o caminho a ser percorrido. Não há um momento exato para se terminar o projeto. Não há um caminho único a ser percorrido e nem regras que nos impessam de retornar. O projeto que estamos desenvolvendo, refere-se à Copa da África do Sul; e está abrindo um leque de conhecimento e aprendizagens, tanto para os alunos quanto para mim. Estamos conhecendo outras culturas e retomando conceitos antes trabalhados, como os étnicos. Os alunos demonstram uma curiosidade que parece nunca ter fim. E todo esse novo conhecimento está sendo fruto de atividades intencionais, onde o grupo age em cooperação, construindo seus conhecimentos de uma forma descontextualizada, mas com significado para o grupo, pois é do interesse deles!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pedagogia de Projetos

Mesmo tendo alguns anos de experiências em sala de aula, o estágio está me provocando a por na prática, metodologias vistas teoricamente. Ao trabalhar com Pedagogia de Projetos, pude experimentar o quanto esse trabalho valoriza a participação dos meus alunos no processo ensino-aprendizagem. Percebo que estou aprendendo muito mais do que transmitindo os meus próprios conhecimentos.Essa forma de trabalhar, além de valorizar a participação ativa das crianças, promove momentos de solidariedade e interação. E como desde o início do ano, meu objetivo era o resgate de valores; nessa proposta, esses valores estão surgindo naturalmente. Apartir do interesse deles, e fazendo uma ponte entre o que eles estão vendo na escola, com o que eles já conhecem, fica mais fácil conduzir o desenvovimento de habilidades. Mostrando que fica muito mais fácil começar com o que os motiva naturalmente, Segundo Freire,"o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo". O projeto que estamos trabalhando essa semana, surgiu de uma atividade realizada com os jornais na semana anterior. Ao perceber que todo o grupo ficou facinado com as notícias sobre a Copa, nada mais natural do que aprofundar nossos saberes nesse tema. Amparada na fala de Maturana e Piaget, estamos construindo nossa caminhada ao andar.

domingo, 16 de maio de 2010

Trabalhando as fábulas.

Ao realizar meu planejamento ao trabalhar as fábulas, consegui observar várias mudanças de comportamento e atitudes do grupo. Percebi que o fato deles buscarem e escolherem as fábulas, fez valer a autonomia e o posicionamento deles vendo-se no outro, posicionando-se de forma mais afetiva e cooperativa. Pois, segundo PIAGET,2001, p. 65, "A mudança da atividade e da afetividade faz o outro- mudança que libera a criança de seu narcisismo- é muito mais que uma simples e pura transferência: é uma reestruturação de todo o universo afetivo e cognitivo." Foi exatamente isso que constatei, que ao buscar o cognitivo eu alcancei o afetivo de uma forma ampla que atingiu a todos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Trabalhando as diferenças!

Percebendo as mudanças sociais que estruturam as famílias de nossos alunos, procuro desenvolver com meus alunos, ações que contemplem a realidade delas. Como tanto a mídia como as atividades escolares estão voltadas para à homenagem às mães, meu objetivo foi fazê-los compreender que o importante é saber que em nossa vida há alguém que se faz importante, podendo ser a própria mãe, uma tia, a avó ou até mesmo o pai. Baseando-me na obra de Maturana, Amar e Brincar,2004; na qual Maturana afirma que o amor é um fundamento biológico, no qual a criança deve sentir prazer por estar onde está, sentindo-se confiante e acolhida, independente das circunstâncias. Assim sendo, fiz relações entre mãe biológica com a presença de alguém que assume um papel importante e de referencia em nossa vida.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Trabalhando no desconhecido!

Uma das atividades que fiz nesse estágio, foi um pequeno resgate do que era nossa escola tempos atrás e de como ela é atualmente.Nesse resgate, montamos um painel com algums poucas fotos, mas suficientes para observar as transformações ao longo dos anos. Como atuo nessa escola desde 1992, acompanhei boa parte desse desenvolvimento. Mas desde sua fundação, em 1956, até eu ingressar em 1992, eu ouvia histórias, mas vagas!Quando essa proposta chegou até a comunidade, fatos que nem os colegas que já estão a mais tempos sabiam ou lembravam vieram à tona.Isso me fez lembrar de um trecho do livro Pedagogia da Autonomia, 1996.Que fala do trabalho realizado, utilizando-se também de fotos para mostrar a realidade dos arredores da escola; quando um professor comenta que já trabalhava na escola há 10 anos e desconhecia tal realidade.Meu painel teve quase que o mesmo impacto, serviu para mostrar que às mudanças não ocorreram só nas estruturas e espaços físicos da escola, pois na fala das pessoas que a mais tempo residem na comunidade escolar pude perceber que a influência de tantas mudanças afetou toda a comunidade; uma vez que alguns lembram com saudades do tempo em que não havia cercas na escola e que as crianças eram educadas. Alguns colegas comentaram:-Puxa! É mesmo, eu nem lembrava mais!
A correria da vida faz com que boas lembranças fiquem adormecidas, e as angústias atuais desanimem nossos sonhos. Fiquei contente em poder resgatar bons momentos que pareciam ter se apagado na memória dos colegas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O valor da família.

Inicio minha semana resgatando a história dos indígenas que habitavam o território brasileiro antes dos portugueses chegarem, pois não podemos desligar o passado do presente, uma vez que esse passado está refletido em muitas formas culturais. Agora, o que mais me surpreende é ver que ao resgatar a história das crianças para construir uma "identidade" com eles, muitos ignoram nome completo de pais, sua naturalidade e até sua verdadeira identidade, acreditando que vô é pai e pai é irmão. Pode isso?!É, não pode!Mas é o que acontece! Como querer que nossas crianças tenham bons valores, quando não conhecem nem a família?É muito triste.Tenho uma filha de 9 anos que estuda na quinta série do ensino fundamental de 8 anos. Desde seus três anos ela sabe nome do pai, o meu nome e tudo que necessitaria para saber quem é e qual seu espaço e papel na sociedade. Colocando-me a pensar como mãe, acharia muito bom que Freud retornasse para fazer um intensivo nessas familias.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O desafio do 3º Estágio

Parece estranho falar em 3º estágio, mas fiz o estágio do magistério, dos estudos adicionais e agora esse da graduação.Atualmente dou aula para filhos de ex-alunos e percebo o quanto o tempo fez mudar nossa clientela de sala de aula.Meu projeto busca resgatar valores, independente de estar ou não fazendo estágio;esse tema seria obrigado ser trabalhado em minha turma, mas fazendo algumas anotações para não esquecer de colocar na reflexão no final da semana;parei e me questionei até que ponto eu sou responsável por essa demanda de alunos sem nada de limites e muito pouco de valores, se alguns desses pais passaram por mim numa época atrás. Será que transmitíamos alguns valores e hoje queremos outros? O que mudou?Falando com uma aluna da 6ª série, que já está com 17 anos, percebi que até ela não entende porque seus pais não lhe dizem "não". Como se ela mesma percebesse que gostaria de ter algum limite, ou atenção, como ela mesmo disse. No magistério eu tinha 18 anos e era respeitada por pais de alunos. Agora, com quase 39 anos, noto que os pais não vêem os professores como aliados na formação do filho, mas como "empregados", cuja a tarefa é fazer o que em casa eles não conseguem! Ou seja, dar além de limites muiiiiito amor!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Retornando ao que aprendemos!

Ontem me organizei para elaborar o Projeto de Estágio, para isso, acessei as páginas das turmas inativas do rooda.Foi muito importante fazer esse resgate de atividades e textos trabalhados ao longo do curso. Como meu projeto está enfocado em valores, me encontrei em várias atividades da interdisciplina de Estudos Sociais.A medida que ia buscando uma coisa, acabava encontrando outras que, devido ao corre-corre da vida, estavam guardadas, quase que esquecidas para ser sincera. Esse desafio, por assim dizer, fez com que eu percebesse, que muitas das minhas primeiras produções atualmente eu percebo de outra forma; como se discordasse de mim mesma.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Reunião com Orientadores!

Foi bastante gratificante nossa reunião presencial.Eu pelo menos consegui esclarecer muitas dúvidas, claro que sempre ficam outras, como aprendemos no Seminário Integrador VII, não existem certezas, pois essas, logo nos reportam para outras dúvidas.Mas na noite de ontem eu comecei a acreditar que esse estágio não será assim tão aterrorizante. Claro que ao chegar em casa, eu demorei a dormir, pois a troca de idéias e as falas dos colegas, fazem surgir mil idéias que eu gostaria de por em prática com a minha turma. Para minha alegria, hoje eu consegui levá-los até à biblioteca, e juntos manusearmos um computador ligado a internet. Foi maravilhoso! Para eles e para mim.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pensando no Estágio com o coração apertado.

Minha postagem vai ser como um desabafo, pois a primeira coisa que li foram os comentários da Patrícia, ambos dando força, estímulo e coragem.Mas como ela mesma falou, mesmo nós sendo professoras há anos, ficamos apreensivas com o fato de estarmos em estágio supervisionado e também nos chocamos com fatos que abalam nosso emocional.Desde o início dos registros sobre o estágio, coloquei a agressividade de alguns alunos da turma e meu objetivo de vir a melhorar a convivência tanto em sala de aula quanto fora do ambiente escolar.Porém parece que nem sempre escolhemos o melhor caminho. Hoje, depois de já ter trabalhado algumas coisas sobre o significado da Páscoa, passagem para uma nova vida, etc...Fui com a minha turma para um momento de leitura na biblioteca, e no final, depois que eles já haviam lido o livrinho que escolheram, eu li para eles a História do Lápis, do autor Paulo Coelho, que resumidamente fala das qualidades e das marcas que o lápis deixa; claro que o lápis é figurativo. Meu propósito era despertar o valor que existe em cada um , já que no meu planejamento, segunda-feira estaremos trabalhando esse texto. Aparentemente todos acharam muito bonita a história, aproveitai para dar a Páscoa deles e tentar prolongar por mais tempo aquele momento tão afetuoso que estavam compartilhando. Porém meu aluno de 15 anos se levantou e em tom de raiva me disse que "Isso tudo aí é uma droga, agente não é lápis e nem dá pra ser bom, se não os cara querem comer agente." Fiquei perplexa com o desabafo e mais tarde fui conversar com o menino, que dificilmente levanta o rosto para falar comigo; mas parece que esse garoto perdeu a sua infância de forma violenta. Claro que a essa altura já deu para saber que esse menino é um dos agressivos da turma. Um acoisa é certa, dar aula muitos anos não nos prepara nem para estágio supervisionado nem para observar tanta raiva e tanta dor na fala de uma criança, de 15 anos, mas criança!

domingo, 28 de março de 2010

Arquiteturas Pedagógicas

Hoje, num belo domingo de chuva, procurei inspiração para escrever sobre minhas arquiteturas pedagógicas. Pode parecer estranho ouvir de uma professora que leciona desde 1992, a expressão "procurar inspiração", mas como parece que já organizo minhas aulas quase que de forma automática, ter que por no papel acaba sendo difícil. Desde o ano passado, em dezembro para ser mais exata, eu sabia que estava essa turminha destinada pra mim, pois como a supervisora comentou: "Eu conseguiria desenvolver bons hábitos neles!" No entanto, agora eu sei exatamente o que pretendo fazer, mas não sei como descrever. Aguardo com ansiedade nosso encontro com a pessoa que irá nos orientar, para ver se ela me ajuda a tomar um NORTE pra essa situação.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Preparativos para o estágio.

Desde o dia 1º de março do respectivo ano, dei início aos preparativos para o estágio, pois sabia que seria nesse semestre e com meus alunos. Apesar de ter lido todos os e-mail sobre os informes do estágio, ainda assim persistia aquele "friozinho" sobre como seria realizar o estágio com minha própria turma. Como sempre foi de minha prática ter um caderno ( que não é com folhas amareladas)para preparar as aulas, esse inicio de ano me propuz a fazer anotações diferentes das que estava acostumada a fazer. Passei a listar em primeiro lugar o que seria desenvolvido durante a manhã, uma espécie de rotina, para depois então registrar a aula ( atividades, leituras, jogos,...). Também no final da manhã cuidava para anotar pontos válidos ou falhos da aula. Essa mudança foi vista com bons olhos pelos pais, que em reunião comigo no último sábado dia 20/03/2010, comentaram que poderiam ver se o aluno estava acompanhando o rítmo da turma, pois no roteirinho, havia o que tinha sido trabalhado. Como estou dando aula para filhos de ex- alunos, expliquei durante a reunião que eu estaria realizando meu estágio e solicitei a autorização para usar imagens (fotos) da turma, o que foi bem aceito. Hoje ao entrar na turma não pude deixar de pensar nas palavras da professora Eliana, que ontem nos disse que o estágio serviria para despertar o encanto pelo nosso trabalho. Com certeza ela está correnta, mas eu completaria mais um pouco essa frase, argumentando que com o despertar desse encanto pelo nosso trabalhado, estaremos resgatando o encanto pela escola, uma vez que muitos alunos já perderam esse encantamento.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Mais uma etapa, mais dificuldades!

Como foi sugerido pela professora Luciane, vou comentar sobre a primeira atividade do seminário, a qual está me dando "dor de cabeça",pois como meu inglês não é nada fluente, acabei salvando minha página de estágio com nome errado. Ou melhor, com meu nome e não como soniamaraestagio, como foi solicitado.Cheguei a conclusão que estava com saldades de ter tarefas para fazer, mas que continuo entrando em pânico quando surgem os problemas.