domingo, 29 de novembro de 2009

Reflexão Síntese 2009/2.

Por meio de várias leituras, como: “Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem”, de Marta Kohl de Oliveira, fomos remetidos a observar o quanto os jovens e adultos se esforçam para estarem em uma “sala de aula”, a qual na maioria das escolas não está preparada para recebê-lo. Esse público do EJA trás marcas da exclusão no passado quando por algum motivo, não puderam freqüentar a escola regular, e sente a exclusão do presente. Tanto a escola como o educador, não se encontra adequadamente preparada para receber esse aluno, ambos necessitam ter uma visão mais clara a cerca do perfil do aluno de EJA; considerando os aspectos homogêneos e/ou heterogêneos, a condição cultural e a faixa etária do aluno. Para então desenvolver práticas pedagógicas que sejam atrativas e motivadoras.
Como Freire assegura, é necessário que o professor conheça e participe do mundo do seu aluno. Pois esses alunos não se sentirão motivados, após um dia de trabalho, com temas que não tem importância na vida deles.
“Na verdade, somente com muita paciência é possível tolerar, após as durezas de um dia de trabalho ou de um dia sem ‘trabalho’, lições que falam de ASA – ‘Pedro viu a asa’ – ‘A asa é da Ave’. Lições que falam de Evas e de uvas a homens que conhecem poucas Evas e nunca comeram uvas. ‘Eva viu a uva’. Pensávamos numa alfabetização que fosse em si um ato de criação, capaz de desencadear outros atos criadores”. (Paulo Freire, Educação como prática da liberdade, 1971).
Essas práticas pedagógicas precisam ser bem elaboradas e elencadas, para que o aluno sinta a real importância do aprender. No texto “Planejamento: em busca de caminhos”, de Rodrigues, ela nos leva a compreender que toda ação pedagógica deve estar sustentada por pressupostos teóricos, uma vez que, são esses pressupostos que irão estabelecer as diretrizes do trabalho, definindo procedimentos e estratégias metodológicas. Eles expressam a fundamentação teórica. São as referências para a prática, que nos levarão a decidir que tipo de sociedade e de homem se quer formar, e que tipo de ação educacional será necessário.
A escola é uma importante agência de letramento, quando preocupada em formar cidadãos críticos e participativos, no entanto não são todas as organizações escolares que desenvolvem esse currículo, há um número bastante elevado de ambientes que prioriza apenas a alfabetização, que nada mais é do que uma competência indi­vidual necessária para a promoção escolar.
Essa competência individual pode ser alcançada também por alunos surdos, através de instituições específicas para surdos, que trabalham com a língua de sinais como um veículo de ensino-aprendizagem. A Libras é a língua da comunidade surda brasileira. Ela tem suas regras gramaticais próprias, possibilitando assim, o desenvolvimento linguístico da pessoa surda, favorecendo o seu acesso aos conhecimentos existentes na sociedade. Os sinais são formados a partir de parâmetros, como a combinação do movimento das mãos com um determinado formato num determinado lugar, podendo este lugar, ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo.

domingo, 15 de novembro de 2009

Consciência Fonológica.

Ao realizar as leituras da interdisciplina de Linguagem e Educação,sobre Consciência Fonológica,passei a compreender com maior clareza o que até então tinha como dificuldades de aprendizagem nos alunos.Uma vez que faltava-me o entendimento de que as crianças precisam adquirir a consciência fonológica, entendendo a estrutura de uma frase,que está fragmentada em palavras,que essas palavras são formadas por sílabas e que as sílabas têm fonemas.Ou seja para uma criança ter essa consciência fonológica,ela precisa perceber a estrutura sonora da palavra;sendo assim não apresentará as "trocas" de letras que tantas vezes percebos que fazem.

sábado, 7 de novembro de 2009

Características da EJA

Após a leitura “Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem”, de Marta Kohl de Oliveira, confirmou o que já havia lido em textos anteriores, de que os educandos jovens e adultos, possuem aspectos homogêneos e heterogêneos. Por isso para uma prática pedagógica em EJA, se faz necessário observar dois conceitos básicos, que são: a faixa etária adulta e/ou jovem, e a condição cultural, da qual esse grupo pouco escolarizado, que por algum motivo acabou sendo excluído da escola regular.
O público do EJA é composto de adultos empregados ou não, de jovens que trabalham durante o dia ou daqueles jovens que não tiveram êxito na educação diurna. Esse aluno adulto possui uma maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e seus processos de aprendizagens, devido a sua experiência de vida. Mas muitas vezes sente dificuldades em continuar seus estudos, pois existe a vergonha de frequentar a escola, a situação sócio-econômica que não permite uma maior dedicação à formação pessoal, fazendo com que deixem de estudar para trabalhar. Também há a ausência de uma adequação da escola para atender esse público.
No que se refere a sua aprendizagem, o rendimento cognitivo depende da sua saúde, da sua motivação e do seu bem-estar físico e psicológico. Isso que faz com que os educadores da EJA tenham clareza dessas diferenças para poder auxiliar seu aluno e desenvolver práticas pedagógicas que contemplem o interesse e o nível dos educandos. Que possuem uma proximidade do pensamento e da linguagem utilizada pelo aluno da EJA.

sábado, 24 de outubro de 2009

Trabalhando com projetos

. “O planejamento desenvolvido através de projetos pedagógicos, em educação infantil, tem por fundamento uma aprendizagem significativa para as crianças. Eles podem se originar de brincadeiras, de leitura de livros infantis, de eventos culturais, de áreas temáticas trabalhadas, de necessidades observadas quanto ao desenvolvimento infantil. Vários projetos podem se desenvolver ao mesmo tempo, de tal forma que se dê a articulação entre o conhecimento científico e a realidade espontânea da criança, promovendo a cooperação e a interdisciplinaridade num contexto de jogo, trabalho e lazer.” (Hoffmann,1999, p. 43 )O grande desafio de se trabalhar por projetos está em ensinar o aluno a aprender. A intervenção do professor será como articulador e orientador dos conhecimentos, ajudando a veicular nos alunos uma aprendizagem. Num projeto se destaca a globalização e significatividade. O trabalho com projetos é um desafio tanto para o professor quanto para o aluno, pois esse projeto deve despertar a curiosidade e o interesse de todos. Esse é o encantamento que estou me apegando nesse semestre.

domingo, 18 de outubro de 2009

Pensando no PA

Para para pensar no nosso PA foi para mim, parar no meio do caminho e observar o percurso que já fiz e mudando a direção do olhar,ver o que ainda falta ser percorrido. Pois quando iniciamos com esse trabalho eu imaginava que haveria uma data para darmos ele por encerrado.Hoje, no entanto, percebo que, a grande aprendizagem fica com agente.Aprendi que não há uma receita pronta para lidar com a violência, que ela tem causas e consequências. Descobri que quando iniciamos um projeto de aprendizagem, nunca prevemos aonde ele nos levará e qual será a aprendizagem que teremos.

domingo, 11 de outubro de 2009

Trabalhando com Projetos.

Foi bom ler sobre o trabalho de projetos, suas proposta e como desenvolver um projeto de acordo com o nível de alunos que trabalhamos. Em minha escola, sempre se tenta trabalhar projetos, mas eles acabam abandonados, pois querem desenvolver o mesmo tipo de projeto de 1ª a 8ª série. Acontece que não conseguem fazer com que haja uma interdisciplinalidade nas turmas de áreas.Parece que os professores trabalham em ilhas isoladas.Resumindo não há coerência nem unanimidade no grupo. Tomei a liberdade de falar com a supervisora e repassei para ela o texto que li e mais alguns artigos que busquei na internet, pois percebo que um projeto bem elaborado e trabalhado é umas das melhores formas de trabalhar. Com projetos, certamente se irá parar de "colocar os conteúdos numa flecha e atirar sem saber quem írá acetar." É assim que as coisa me parecem muitas vezes!

domingo, 4 de outubro de 2009

Seu nome é Jonas.

Após ter assistido ao filme "Seu nome é Jonas",me senti sensibilizada com a história,que com certeza não foi só com Jonas que aconteceu.Felizmente hoje as coisas são diferentes,aceitamos a condição de ser diferente.Nunca tive contato direto com uma pessoa surda,as leituras realizadas nos orientaram,mas o filme;esse foi marcante.Deve ter sido muito cruel ser surdo numa sociedade em que se envergonha,que proibe os sinais para que outras pessoas não percebam.Imagine o quanto as pessoas perdiam,não só as surdas, mas as que conviviam diretamente com surdos. A falta de preparo tanto dos educadores quanto da família para saber lidar com a diferença,o preconceito e a regeição sofrida por Jonas deve ter feito parte do sofrimento de muitas pessoas.Aceitar,integrar-se e participar da comunidade de surdos,no filme,mostrou o quanto se pode aprender sobre a vida das pessoas surdas.Mostrando que eles sabem viver tão bem nesse mundo de sons,desde que respeitados e valorizados em seus mundos silenciosos.

sábado, 26 de setembro de 2009

Freire e alfabetização emancipadora.

Historicamente, Paulo Freire proporcionou um dos poucos modelos práticos e emancipadores sobre o qual se pode desenvolver uma filosofia radical da alfabetização e da pedagogia, não apenas no Brasil.
Freire trata a alfabetização como projeto político emancipador, no qual desenvolve a idéia de uma pedagogia concreta e prática; relacionando de forma dialética o ser humano com o mundo.
Nessa perspectiva, a alfabetização não é tratada meramente como uma habilidade técnica a ser adquirida, mas como fundamento necessário à ação cultural para a liberdade, aspecto essencial daquilo que significa ser um agente individual e socialmente constituído; podendo não apenas ler, mas compreender e transformar suas experiências e sua realidade. Colocando cada ser como parte ativa da sociedade.
Freire defende que a alfabetização é parte do processo pelo qual alguém se torna autocrítico e ao mesmo tempo participativo das decisões que de uma forma ou outra dizem respeito a sua existência.
Aproveitando uma das minhas leituras da semana, e fazendo uma gancho com o tema postado anteriormente, percebo que realmente não estamos conseguindo alfabetizar nossos jovens!Cito o caso do garoto que pichou as paredes recém pintadas de uma escola, causando uma polêmica bem comentada pelos meios de comunicação.Parece óbivio que esse menino não se sente integrado a comunidade,pois do contrário não faria o que fez.
Muitos casos de violência é justamente por que falta desenvolver o pensamento de que o ser é um agente individual,mas socialmente constituído,devendo saber viver em sociedade;lendo e compreendendo as regras e leis.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Violência Escolar.

Ao buscar mais informações a respeito desse assunto tão atual e preocupante, encontrei esse site que atenua um pouco a carga de responsabilidade que a sociedade tenta impor à escola,quando falamos em violência.Por isso resolvi compartilhar com todos que venham acessar meu blog.
"A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família, núcleo primordial de educação tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal, etc.
À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a função educativa que compete aos pais. Terá que haver um esforço financeiro governamental, não só econômico, mas também em nível de recursos humanos para que programas de combate à violência e exclusão social sejam realmente concretizados e obtenham bons resultados."
Bibliografia
ALÃO, Ana Paula (1990). As mudanças na condição feminina e na família. In REIS, António. (Dir.) Portugal contemporâneo. Lisboa: Pub. Alfa. Vol. 6.
ARIÈS, Philippe (1988). A criança e a vida familiar no Antigo Regime. Lisboa: Relógio D’Água Editores.

domingo, 13 de setembro de 2009

Aprender com os outros.

Todas as interações e discuções que realizamos sobre leituras feitas, nos levam"aprender com os outros". Pois,quando Rickes (2002, p. 78) chama a atenção de que a constituição de uma alteridade ocorre no momento em que o sujeito pode minimamente reconstruir tal alteridade internamente. “Ou seja, para que algo seja percebido como habitando o fora deve ter antes deixado algumas pegadas dentro”.
Nós fazemos exatamente isso. Nos apropriamos das leituras, depois nos inteiramos da fala de nossos colegas para então deixarmos nossas marcas nesses espaços.Continuando a idéia de Rickes ( 2002, p.87) é preciso, para que tais pegadas se façam marcar, que algo desse fora tenha sido integrado ao sistema... “Daí se infere que o que se encontra no lugar de fora, de objeto, de alteridade, para o sujeito, está lá por que fez certa marca interna para o mesmo. Mesmo o fora aparece como uma construção interna sempre aprimorada, sempre mutante”. Nós deixamos algumas marcas, pegamos outras e em conjunto com o grupo aprendemos.

domingo, 6 de setembro de 2009

Letrado ou alfabetizado?

Como diz a professora Magda Soares (1998):
"...um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros lêem para ele, se dita cartas para
que um alfabetizado as escreva, ..., se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma,letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita. (p. 24) "
Sendo assim, só o letrado sabe apropriar-se da leitura e da escrita e faz uso ela.Mas continuamos nos preocupando em alfabetizar!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Aprender com os outros.

Para Piaget, a autonomia é um processo de longa construção, e tem como princípio a anomia, ou ausência de regras.Sendo assim,a criança se confronta quando percebe a autoridade de um adulto que lhe impõe regras. A inclusão do outro e as regras vão desenvolver na criança uma aprendizagem que vem de fora, diferente daquela que se construiu por meio da relação da criança com seu meio.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pedagogia de Kaint.

Kaint coloca que: "Não se deve educar as crianças segundo o presente estado da espécie humana, mas segundo um estado melhor, possivel no futuro, isto é, segundo a idéia de humanidade e da sua inteira destinação". Muitas vezes pensamos nisso, pois a atual sociedade parece incentivar as pessoas para uma violência cada vez mais perigosa.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Índio e concepções étnicas.

Quando falamos de índios no Brasil, precisamos lembrar que estamos falando dos povos que já habitavam o Brasil bem antes dos europeus chegarem.
Segundo uma definição técnica das Nações Unidas, de 1986, as comunidades, os povos e as nações indígenas são aqueles que, consideram a si
Mesmos distintos de outros povos da sociedade, e estão decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir às futuras gerações, a sua identidade étnica como base de existência.
Existem critérios que definem os povos indígenas:
*Continuidade histórica com sociedades pré-coloniais.
*Estreita vinculação com o território.
*Sistemas sociais, econômicos e políticos bem definidos.
*Língua, cultura e crenças definidas.
*Identificar-se como diferente da sociedade nacional.
*Vinculação ou articulação com a rede global dos povos indígenas.
Esses povos são identificados de formas diferentes.
*Indígenas
*Índios
Os indígenas, são reconhecidos e registrados pela FUNAI e pela FUNASA; e geralmente são as populações que habitam as aldeias localizadas em terras
Reconhecidas oficialmente.
Os índios são, atualmente, os povos que residem nas cidades ou em terras indígenas ainda não demarcadas ou reconhecidas.
O termo índio ou indígena, segundo os dicionários, significa nativo, natural de um lugar.
Também atribuímos esse nome aos primeiros habitantes do continente Americano.
Também podemos dizer que “índio” é quem pertence a uma etnia identificada por uma denominação própria, como o Guarani, o Yanomami, etc.
Quando surgiu o movimento indígena, os povos indígenas do Brasil chegaram à conclusão de que era importante aceitar e promover a denominação genérica de índio ou indígena, como uma identidade que une povos.
A partir disso, a palavra índio foi tendo seu sentido mudado para identidade multiétnica de povos de um continente. De pejorativo passou a uma marca identitária, capaz de unir povos historicamente distintos e rivais, que lutam por interesses comuns.
É neste sentido que hoje todos os índios se consideram “parentes”.
O processo de reafirmação das identidades étnicas, articulado no pan-indígena, resultou na recuperação da auto-estima dos povos indígenas.
O índio de hoje é um índio que se orgulha de ser nativo.
Os povos indígenas, que por força de séculos de repressão colonial negavam suas identidades étnicas, atualmente reconhecem essa etnicidade e a usa para reivindicar seus direitos.
O reconhecimento da cidadania indígena brasileira e, conseqüentemente,
a valorização das culturas indígenas possibilitaram uma nova consciência étnica dos povos indígenas do Brasil. Ser índio transformou-se em fato de orgulho identitário.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Violência!

Vivemos numa sociedade cada vez mais violenta. Onde as crianças vivem diariamente com a violência dos adultos e aprendem a ser tão violentos quanto. Levar desaforo para casa passou a ser feio, coisa de "maneca". Pequenos conflitos servem para mostrar quem é mais valente, como que ser valente é bater em todos. Também pudera, a mídia apresenta programas em que o mocinho bate em todos e é admirado por todo mundo. As pessoas não percebem que esse brilho de fama na verdade tira muito do brilho da nossa sociedade. Em geral os meninos precisam de uma auto-afirmação, e muitas vezes essa afirmação vem por meio da valorização e sensação de poder. Poder que é ganho através de agressões, violência e o pior de tudo: armas. As pessoas estão se matando por motivos fúteis. As nossas escolas já estão trazendo o reflexo dessa sociedade violenta. Até quando viveremos aterrorizados? Como nosso aluno nos tratará amanhã na rua?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Valores através do filme:O clube do Imperador.

O encontro de dois valores morais tão diferentes faz com que no decorrer dessa história, o professor, numa tentativa de recuperar Bell, se desvie de sua ética e retidão de conduta, deixando-o diante um grande conflito moral. Pois, para o professor, a vida de um cidadão deveria ser regida por princípios de integridade.
Com certeza não foi uma decisão correta, pois ao ser movido pela emoção, o professor se desviou de todos os princípios que acreditava e pregava, gerando um conflito interno que lhe trouxe dúvidas sobre tudo que ele acreditava, sem falar no prejuízo causado ao aluno que foi retirado do concurso.
Desacreditado na capacidade de a escola mudar o caráter do ser humano, Hundert ainda percebe que os valores que ele pregava não eram comungados pelo diretor da escola, que pede a Hundert que faça de conta que não reparou que Bell colava, pois se tratar do filho de um senador; o que evidencia a impunidade em relação ao poder.
O conflito desse professor só termina, quando ele consegue pedir desculpas ao aluno que prejudicou no passado, e esse o desculpas e ainda fala que se sentiu valorizado pelo professor. Mostrando ao professor que o valor da vida não pode ser avaliado por um único fracasso.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Clube do Imperador.

Sábias palavras ouvi do professor do filme;A juventude envelhece.A maturidade é superada.A ignorância pode ser educada.A embriagues passa.Porém,a estupidez,essa é eterna.Assim como essas frases,todo o filme é de uma reflexão magnífica.Resgatando a idéia de que vale a pena ser professora,mesmo que no decorrer de nossa carreira,encontremos obstáculos e dificuldades em atingir nosso objetivo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dia do Índio.

Ao ler o material sobre questões étnicas raciais,me senti bem familiarizada,pois no ano passado fui num encontro onde estava um grupo dessa aldeia de Viamão.Eles falaram sobre a educação das crianças indígenas,o início e término do ano letivo da escola indígena.Foi de uma riqueza de conhecimentos!Agora lendo,consegui reforçar o que já conhecia.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Respeito às diferenças!

Estou tendo acesso a muitos materiais sobre questões étnicos raciais,mas quando temos que por na prática esse assunto,ainda nos deparamos com o preconceito.Faço essa colocação porque fiquei surpresa com a reação de alguns pais,quando pedi fotos dos pais,dos avós ou outras pessoas da família para montarmos o mosaico.Simplesmente mandaram a foto e uma "explicação" dizendo que a vó não era negra,apenas tinha a pele bem queimada do sol.Como se fosse errado dizer que era negra.Na entrevista sobre com quem o(a) aluno(a) se parecia mais,em dois casos, foi negado a semelhança ao parentesco.Logo lembrei do primeiro texto que li,que falava da dificuldade que os professores enfrentam por causa da ausência da família na escola.Mas pelo que percebo,a família em determinados casos,são afastadas até na sociedade.

sábado, 4 de abril de 2009

Inclusão!

Sabemos que a inclusão está sendo consolidada em nossa sociedade,mas acompanhando o fórum de debates da disciplina de inclusão,percebo o quanto essa realidade aterroriza os professores, não tanto pela inclusão,mas sim pelo despreparo que nós temos para trabalhar e atender a uma criança com necessidades especiais.Uma vez que não basta ter respeito e carinho por uma criança com necessidades especiais,é preciso ter condições de atender com dignidade e qualidade esse ser humano.Se parar para pensar,grosseiramente falando,é exigir que um açougueiro saiba executar o trabalho de um padeiro.Se os professores das escolas especiais foram preparados para atender essas crianças,como cobrar que nós, sem nenhum preparo possamos ajudar a desenvolver essas necessidades?Se em todos os outros ramos da sociedade existem especialistas capacitados para atuar em uma determinada área,como a escola,em sua grande maioria, da rede pública, tem que atender a todas as diferenças?

sexta-feira, 27 de março de 2009

Novo Semestre,antigas dificuldades!

Mesmo tendo lido as dicas do que devemos postar no nosso portfólio,não posso me deter a fazer esse registro!Uma vez que me sinto incapaz de seguir realizando uma atividade que foi solicitada.Estou me referindo a criação de um novo pbwiki para a construção de um Dossiê de Inclusão.Nos semestres anteriores eu já havia criado um pbwiki,nesse noentanto, não estou tendo sucesso,e para piorar,o e-mail que mandei pedindo ajuda ainda não foi retornado.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Juntos novamente!

Quero deixar registrada minha tristeza pelo afastamento do professor Silvestre;claro que nada contra o professor Eliseo!O que me transtorna é pensar que não teremos as palavras amigas e animadoras do professor Silvestre,sempre nos motivando.Mas junto a essa tristeza está a alegria e satisfação de ver que pessoas especiais como o professor Silvestre,são reconhecidas pela dedicação e competência.Sentirei saudades,mas aguardo a presença dele antes do fim dessa nossa trajetória.Lembro de nossa primeira aula presencial,quando nos foi dito,pelo próprio professor,que teríamos vários professores,mas que ele nos acompanharia sempre...